Apesar de o uso de estimulantes sexuais ser crescente no Brasil, muitos homens em Picos afirmam que não recorrem a esses medicamentos. Para alguns, a decisão está relacionada ao receio dos efeitos colaterais. Esses medicamentos, amplamente usados para melhorar o desempenho sexual, são vasodilatadores, mas, segundo a cardiologista Olívia Queiroga, não representam riscos cardíacos para homens saudáveis. No entanto, pessoas com condições específicas, como pressão arterial baixa ou anemia, devem ter cautela.
O problema ocorre quando há associação com outros medicamentos vasodilatadores ou em pacientes que já têm descompensações de saúde. Nesses casos, pode haver tontura, desmaios e outros sintomas, explica a especialista.
Além dos fatores físicos, questões emocionais também influenciam o uso, especialmente entre jovens. Segundo o psiquiatra, Talles Carvalho, muitos recorrem a esses remédios por insegurança ou medo de "fracassar".
“O uso frequente pode criar uma dependência emocional, onde o homem acredita que sem o medicamento não terá o mesmo desempenho. Isso gera ansiedade e pode, eventualmente, levar a disfunção erétil real”, alerta.
A recomendação é sempre buscar orientação médica antes de utilizar qualquer substância, priorizando a saúde física e emocional.