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Golpe do amor: criminosos usam redes sociais para enganar vítimas e roubar dinheiro
Tecnologia
Publicado em 18/02/2025

Foto: Freepik

 

Começou com uma amizade no Facebook e se transformou em um amor platônico, cheio de expectativas. Mas, na verdade, era um golpe.

A advogada Suelen Waragaya conta que o criminoso se aproximou da mãe dela, colhendo informações sobre sua vida e sonhos. “Depois disso, ele utilizou tudo para conseguir o que queria”, relata.

A vítima, que havia acabado de ficar viúva, viu na relação uma oportunidade de recomeço. Em áudios trocados, o golpista a chamava de “amor da vida” e fazia promessas de um futuro juntos.

Seis meses depois, o criminoso convenceu a mulher a transferir R$ 60 mil, valor que ela pretendia usar para comprar uma casa no interior da Bahia. “Ele a orientou a depositar o dinheiro em diferentes contas”, explica Suelen.

Esse golpe, conhecido como "golpe do amor", se tornou mais comum durante a pandemia, segundo especialistas. A advogada criminalista ouvida pela reportagem explica que as principais vítimas são mulheres entre 25 e 60 anos, geralmente com boa escolaridade. “Os criminosos miram pessoas com poder aquisitivo alto, pois o objetivo é o dinheiro”, diz.

Enquanto aplicam o golpe, os criminosos não fazem ameaças nem agridem fisicamente a vítima. A violência é psicológica e ocorre, quase sempre, pela internet.

O problema cresceu tanto que a Meta, empresa responsável pelo Facebook, WhatsApp e Instagram, divulgou um alerta sobre golpes amorosos online. Somente em 2024, a empresa retirou do ar mais de 408 mil contas falsas utilizadas por golpistas.

Os criminosos chegam a se passar por pessoas famosas para enganar suas vítimas. No início do mês, uma idosa de 69 anos acreditou estar em um relacionamento com o bilionário Elon Musk e perdeu mais de R$ 150 mil. A Polícia Civil de Goiás investiga se uma quadrilha está por trás do crime.

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