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Golpe do MEI: criminosos usam WhatsApp para aplicar cobranças falsas
Por Dulina Fernandes
Publicado em 10/04/2025 14:53
Geral

Golpistas virtuais estão desenvolvendo, a cada dia, novas formas de enganar vítimas. Uma das mais recentes é o chamado golpe do MEI, que tem como alvo microempreendedores individuais registrados no Simples Nacional.

Em print de conversa obtido pela TV Cidade Verde, um golpista se passa por representante do sistema de tributação Simples Nacional, exclusivo para micro e pequenas empresas. Ele tenta enganar um pequeno empresário registrado como MEI (Microempreendedor Individual).

Na conversa, o criminoso afirma que o CNPJ do microempreendedor foi inativado por falta de pagamento da contribuição mensal obrigatória, o DAS-MEI. Essa taxa garante ao empreendedor acesso a benefícios como aposentadoria, auxílio-doença e outros direitos previdenciários.

Em seguida, o golpista compartilha um link malicioso para que a vítima regularize a situação e efetue o pagamento. Ao acessar o site falso, a vítima também fornece dados e informações pessoais, que são roubados e utilizados em outros golpes.

O publicitário Juan Guimarães relatou que quase já caiu no golpe. "Você não desconfia, porque eles mandam seu CNPJ, mandam seu nome, mandam um link dizendo que seu MEI vai ser desativado por falta de pagamento. Só que eu achei estranho porque eu estava pagando tudo certinho, e fiquei com medo de ter acontecido algum erro. Entrei em contato com um contador e ele disse que isso era golpe", disse. 

A contadora Erlane Peres reforça que a Receita Federal jamais utiliza WhatsApp ou e-mails para notificar débitos ou pendências fiscais. 

"É bom a gente salientar que a Receita Federal não entra em contato com seus contribuintes através de e-mail ou de WhatsApp. Toda a comunicação entre Receita Federal e seus contribuintes é feita por meio do site oficial, onde você entra com seu certificado digital ou com a senha do gov.br", esclarece. 

O delegado Humberto Mácola, da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática, orienta os cidadãos a desconfiarem e sempre buscarem os canais oficiais das instituições.

"Primeiro, desconfie de tudo. Não é porque a pessoa tem seus dados, nome do pai, da mãe, que ela pertence à Receita Federal ou a qualquer órgão autêntico. Em segundo lugar, não faça nada com urgência, com rapidez, naquele impulso. Não caia nessa conversa de que tem que ser naquela hora. Saia desse cenário ilusório e procure o canal autêntico que você sabe que existe — o site oficial da Receita Federal — para verificar se realmente aquela dívida existe", reforça. 

 

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