A audiência está marcada para o dia 15 de maio, às 9h, conforme decisão da juíza Júnia Maria Feitosa Bezerra Fialho, titular da 4ª Vara Criminal da Comarca de Teresina.
Leonardo Geyson está preso preventivamente desde novembro de 2024, após não comparecer à convocação para prestar esclarecimentos em um procedimento administrativo disciplinar aberto pela Polícia Militar. Ele foi conduzido à Corregedoria da PM, onde permaneceu detido após passar por audiência de custódia, e atualmente está recolhido no presídio militar.
O caso veio à tona após relatos das vítimas, que denunciaram o policial por supostos golpes envolvendo investimentos financeiros. Segundo a Corregedoria da Polícia Militar, dois procedimentos administrativos seguem em curso para apurar a conduta do militar.
De acordo com os depoimentos das vítimas, Leonardo Geyson se apresentava como um suposto trader, enviava extratos com lucros fictícios e realizava transferências iniciais para conquistar a confiança dos investidores. No entanto, após as primeiras operações, os pagamentos foram interrompidos, e as promessas de altos rendimentos não se concretizaram.
Em resposta às acusações, Leonardo Geyson declarou que manteve contato com as vítimas, atribuiu os atrasos nos pagamentos a "problemas com o banco responsável pelos investimentos" e alegou que chegou a "realizar transferências para garantir o serviço oferecido".