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Agespisa anuncia início de operação da Águas do Piauí em 33 cidades; adesão ao PDV chegou a 70%
Por Dulina Fernandes
Publicado em 24/04/2025 19:43
Piaui
Foto: Renato Andrade/Cidadeverde.com

Foto: Renato Andrade/Cidadeverde.com

Prestes a encerrar o prazo de transição da Empresa de Águas e Esgotos do Piauí (Agespisa) para a Águas do Piauí, o presidente da Agespisa, José Santana, confirmou que, no próximo dia 5 de maio, a concessionária iniciará a operação em 33 cidades do estado. A empresa será responsável pela distribuição de água e pelo esgotamento sanitário em todos os municípios do Piauí.

O gestor avaliou como “satisfatório” o processo de demissão voluntária dos servidores estaduais. Quase 70% dos profissionais que trabalhavam na Agespisa aderiram ao Programa de Demissão Voluntária (PDV). Aproximadamente 70 pessoas que aderiram ao programa ainda atuam no encerramento dos trabalhos.

Com um investimento de R$ 9,6 bilhões, o projeto da Águas do Piauí abrangerá áreas urbanas e rurais. Além de melhorias no fornecimento, o projeto incluirá a geração de quase 8 mil empregos diretos e indiretos ao longo dos 35 anos de contrato. Dentre as metas, o contrato estípula que a empresa deverá fornecer água potável para 99% da população até 2033 e alcançar 90% de cobertura em coleta e tratamento de esgoto até 2040.

José Santana fez um balanço do programa de demissão voluntária da Agespisa e projetou o fim da transição.

“Nós tivemos a adesão ao PDV de quase 70% dos servidores. Já fizemos quase todas as rescisões, com exceção de alguns casos que eram essenciais à manutenção do serviço. Tivemos que manter cerca de 60 a 70 pessoas, que aderiram no momento certo, e, à medida que a transição for concluída, dependendo da lotação de cada cidade, essas demissões também serão finalizadas. No dia 5 de maio, efetivamente, a AEGEA assume 33 cidades. Depois, no dia 5 de junho, uma nova leva será assumida e, em 5 de julho, o processo será totalmente encerrado, com todas as cidades atualmente operadas pela AGESPISA passando à gestão da AEGEA”, afirmou.

O gestor fez um balanço do PDV e, apesar das críticas dos servidores, classificou o processo como positivo.

“Sim, a adesão foi muito satisfatória, até porque a empresa deixará de ter atividade e, consequentemente, o desligamento dos funcionários torna-se natural. O que tem sido colocado pelo governador é que a adesão foi conduzida com muito cuidado. Esses funcionários que optaram pela adesão tiveram a oportunidade de receber um incentivo por meio do plano de demissão voluntária. Quanto aos demais, não sei exatamente como será o processo, mas a adesão foi bastante significativa e, no contexto atual, consideramos que foi muito positiva”, concluiu.

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