Foto: SECOM/Divulgação
O Museu do Piauí dará início, em janeiro de 2026, a uma obra de restauração e modernização. Avaliado em R$ 1,4 milhão, o projeto prevê a construção de um café aberto ao público, a revitalização do jardim interno e a recuperação de elementos originais do prédio. A intervenção será conduzida pela Secretaria de Estado da Cultura.
A assinatura da ordem de serviço está prevista para dezembro. De acordo com o secretário Rodrigo Amorim, o objetivo é ampliar a estrutura destinada aos visitantes. “Esse espaço conta a história do nosso estado. Vamos modernizá-lo, trazer tecnologia e criar áreas de contemplação para que as pessoas não apenas percorrem as salas, mas também desfrutem do museu como um lugar de permanência”, afirma.
O prédio que abriga o Museu do Piauí tem 166 anos e é conhecido como Casa de Odilon Nunes. Desde 1980, o local reúne um acervo com mais de 7 mil peças, entre artefatos pré-históricos, objetos de arte, mobiliário, documentos, fotografias e itens que representam a diversidade cultural piauiense. São 12 salas de exposição permanente, além de espaço para arte contemporânea, pátio e reserva técnica.
Durante a obra, o acervo será preservado com manejo especializado. A diretora do museu, Dora Medeiros, afirma que o processo já está planejado. “A maior parte das peças exige atenção cuidadosa. São itens que vão da pré-história ao século XIX e aos dias atuais. Nossa equipe está pronta para realizar o acondicionamento no momento adequado”, diz.
O novo café será instalado no pátio interno, integrando a revitalização do jardim. O projeto inclui áreas de convivência, novo mobiliário, ampliação dos assentos, atualização da iluminação e restauração da pintura original. O espaço também será estruturado para receber visitantes que desejam trabalhar, estudar ou permanecer no museu por mais tempo.
Segundo o secretário Rodrigo Amorim, o café será mais uma opção ao público. “É uma forma de encerrar a visita com um lanche, adquirir souvenires e peças de artesanato piauiense e oferecer um ambiente para quem busca tranquilidade no centro da cidade”, afirma.
Para a diretora Dora Medeiros, o investimento contribui para a revitalização da área central de Teresina. “Precisamos de um espaço que convide as pessoas a permanecerem mais tempo aqui. O museu ganha em circulação e em possibilidades e, ao mesmo tempo, contribui para valorizar o centro histórico”, destaca.