Familiares do José Leidivando Douglas de Sousa, 27 anos, mais conhecido como “Pigo”, que foi encontrado carbonizado no dia 05 de junho deste ano em um terreno baldio no bairro Aroeiras do Matadouro, em Picos, estiveram na manhã desta sexta-feira (30), na sede da Delegacia Regional com o objetivo de obter informações sobre o estágio do inquérito policial que investiga o crime.
O advogado Júlio Cesar Sales Barros, que representa a família da vítima, disse que tanto os familiares, quanto a sociedade, querem uma resposta por parte da polícia. “Foi um crime cometido com requintes de alta crueldade, então acredito que não só a família, mas toda a comunidade que clamam pela elucidação do caso”, disse o advogado.
Tio da vítima, o jornalista Chagas Sousa, declarou que as circunstâncias em que o jovem foi morto abalou toda a família e que o estado tem a obrigação de esclarecer o crime e punir o culpado. “Já vão completar dois meses, então a família veio hoje aqui saber do delegado sobre o andamento da investigação. A família é uma família cristã que acredita em Deus e nas leis do nosso país, então exigimos que a justiça seja feita, até porquê o estado nos deve isso”, pontuou.
O titular da Delegacia de Homicídio, Tráfico de Drogas e Latrocínio – DHTL, Agenor Lima, ressaltou que a polícia aguarda alguns laudos de relatórios de missão policial para concluir o trabalho de forma satisfatória e exitosa. “A demora na conclusão do inquérito não quer dizer que seja irresponsabilidade da equipe de investigação, mas sim uma cautela para que o procedimento ocorra de forma correta e consiga as provas de forma que se torna induvidoso a autoria”, afirmou.
O delegado ressaltou ainda que as investigações estão no rumo certo e que o compartilhamento de informações nesse momento pode atrapalhar a apuração.