A Petrobras bateu o recorde de investimentos em paradas preventivas de manutenção no seu parque de refino no ano de 2021, com gastos de R$ 2,3 bilhões. O valor representa um aumento de mais de 50% em relação a 2020 e mais de 20% em comparação ao recorde anterior atingido em 2019, informou a companhia.
Mesmo com diversas paradas programadas de manutenção, a Petrobras alcançou a média de 83% de fator de utilização total (FUT) de suas refinarias em 2021, o maior índice dos últimos cinco anos, o que mostra os ganhos de eficiência na gestão das unidades.
A estatal está em pleno processo de venda de parte do seu parque de refino. Das oito unidades postas à venda em 2019 foram vendidas três: Rlam, na Bahia; Six, no Paraná; e Reman, no Amazonas.
A Petrobras informou que planeja um desafio ainda maior para o ano de 2022, no qual estão previstos gastos da ordem de R$ 2,5 bilhões em paradas de manutenção de unidades em suas refinarias, que envolverão em torno de 4,5 mil equipamentos.
Em seu Plano Estratégico 2022-2026, estão previstos US$ 6,1 bilhões em investimentos no refino nos próximos cinco anos. Um dos projetos previstos é ampliar a capacidade de produção, especialmente de derivados de alta qualidade, como o diesel S-10
O Plano Estratégico inclui três grandes projetos de expansão: a conclusão da segunda unidade (trem) da Refinaria Abreu e Lima - Rnest, que vai elevar a capacidade de produção de diesel S-10 em 95 mil barris por dia; a integração entre a Refinaria Duque de Caxias (Reduc) e o GasLub Itaboraí, com capacidade adicional de 93 mil barris por dia de diesel S-10 e querosene de aviação (QAV) e 12 mil barris por dia de lubrificantes de maior qualidade; uma nova unidade de hidrotratamento na Replan.
Fonte: Estadão Conteúdo