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'Bota essa pessoa para ir trabalhar em uma UTI de Covid-19', diz Wellington para quem mantém atividades não essenciais abertas
ENTRETENIMENTO
Publicado em 14/05/2020

O governador do Piauí, Wellington Dias (PT-PI), fez críticas para quem desobedece ao decreto de isolamento social em vigor no estado queproíbe o funcionamento de atividades comerciais devido à pandemia de Covid-19 até 21 de maio.

Em entrevista à TV Clube, nesta quarta-feira (13), Wellington disse que aqueles que descumprem e insistem em burlar o decreto deveriam trabalhar 'em uma UTI da Covid-19’ para ‘ver e aprender o que está acontecendo’.

"Quero fazer um apelo aos empreendedores, pessoas que estão trabalhando a meia porta. Vamos fazer operações nas cidades, tem que obedecer a regra. Até conversei com o Ministério Público, olha bota essa pessoa para ir trabalhar em uma UTI de Covid-19 para ele ver o que está acontecendo, para ele aprender o que está acontecendo", disse, em tom de desabafo.

A frase foi dita logo após o governador detalhar medidas mais duras de combate ao coronavírus no estado. Entre elas, a proibição da venda de bebidas alcoólicas e a suspensão do transporte intermunicipal. A intenção do governo é aumentar o índice de isolamento social, evitando assim uma disseminação maior do coronavírus.

 

Wellington Dias reiterou que, somente nesta terça-feira (12), oito pessoas morreram no estado em decorrência do coronavírus e destacou que a vida está em "primeiro lugar". Há a preocupação do sistema de saúde do estado entrar em colapso. Ao longo da semana, a taxa de ocupações em UTIs, para pacientes em casos graves, chegou a 47%. O número de pacientes que receberam alta não tem aumentado.

"Sei que tem o problema do dinheiro, mas é a vida. Só ontem, oito pessoas morreram. Vamos montar operações de barreiras em vários pontos do estado, nas principais cidades e maiores cidades. Não temos nenhum objetivo de prender ninguém, nenhum objetivo de ir além da lei, mas aqui é a vida em primeiro lugar, quero contar com você", afirmou.

Desde o início dos decretos municipais e estaduais de funcionamento de serviços apenas essenciais, a Guarda Civil Municipal já fiscalizou quase 4.300 estabelecimentos em Teresina. O número engloba os locais que não estavam obedecendo as medidas de prevenção ao coronavírus e os que não são permitidos para funcionar na capital.

 

FONTE : G1 PIAUI

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