Foto: Ascom Marcelo Castro
O senador Marcelo Castro (MDB), presidente da Comissão de Educação do Congresso, reagiu nesta segunda-feira (11), após os senadores Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) e Styvenson Valentim (Podemos-RN) retiraram as assinaturas para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para a apuração de denúncias sobre irregularidades no Ministério da Educação (MEC).
Marcelo Castro cobrou consciência dos parlamentares sobre a gravidade dos fatos que devem ser o foco da CPI: denúncias de irregularidade no MEC, envolvendo a intermediação de recursos entre o ex-ministro Milton Ribeiro e pastores evangélicos.
O parlamentar também pediu que os senadores façam as assinaturas de forma conscientes no requerimento da CPI para que os episódios de recuo não retornem a ocorrer.
“Aqueles que não concordam, não assinaram tudo bem, mas a pessoa concordar e depois voltar atrás, sempre fica uma interrogação. Mas, não quero fazer juízo de valor sobre a posição deles. Uma CPI é algo da mais alta gravidade. Ninguém deve ser precipitado em assiná-la, deve analisar com profundidade para saber que estará apurando um fato grave”, destacou.
"Plano B"
O senador confirmou também que os senadores da oposição, inclusive, já tem um plano B caso a CPI não consiga alcançar o número suficiente de assinaturas para que ela seja instaurada. A ideia é transferir a apuração para a Comissão de Educação.
“Vamos ver como vai evoluir daqui para lá, se vamos conseguir o número de assinaturas ou se não. Se não conseguirmos vamos continuar fazendo as audiências públicas na Comissão. Não tem o poder de investigação que tem uma CPI, mas podemos mostrar os fatos para a população”, revelou.
Paula Sampaio
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