A dose de reforço deve ser aplicada quatro meses após a segunda dose, preferencialmente com a vacina da Pfizer, independentemente da dose aplicada anteriormente
O Ministério da Saúde ampliou a recomendação da dose de reforço contra a Covid-19 para adolescentes entre 12 e 17 anos. A nova orientação está em uma Nota Técnica publicada na sexta-feira (27) pela Pasta. A dose de reforço deve ser aplicada quatro meses após a segunda dose, preferencialmente com a vacina da Pfizer, independentemente da dose aplicada anteriormente.
A recomendação também vale para adolescentes gestantes e puérperas. No caso dos adolescentes imunocomprometidos, apenas a vacina da Pfizer deve ser utilizada.
Se houver indisponibilidade da vacina, a Coronavac pode ser usada. Os dois imunizantes são autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para essa faixa etária.
Até agora, a dose de reforço era recomendada para a população acima de 18 anos, quatro meses após a aplicação da segunda dose. O Ministério da Saúde também orienta a população acima de 60 anos e pessoas imunocomprometidas a tomarem a segunda dose de reforço, quatro meses após a primeira.
O Ministério enfatiza que a nomenclatura REF (reforço) deve ser utilizada no registro para a dose de reforço de adolescentes.