A prisão ocorreu em São Raimundo Nonato, a 523 km de Teresina. Um dos presos é Priscila Ferreira, irmã do suspeito de ser o mandante do crime, Paulo Ferreira. Os dois são filhos do idoso Pedro Pereira que morreu em acidente que envolveu o empresário assassinado.
Foram presos ontem:
Priscila Ferreira - irmã de Paulo Ferreira Pereira, que foi preso no dia 20 de setembro apontado como o mandante do crime;
Mauro de Almeida - marido de Priscila e cunhado de Paulo, que sabia do plano para matar o empresário e participou do pagamento;
Ronigleison - mototaxista que cedeu o carro usado na logística de fuga e levou Juniel, o executor, a São Lourenço do Piauí.
Já tinham tinham sido presos:
Paulo Ferreira - suspeito de ser o mandante do crime;
Juniel Assis - suspeito de ser o executor do crime;
Jiliermes - amigo de Paulo, que guardou a arma de fogo usada no crime.
O crime
João Rodrigues foi morto na frente das duas filhas quando buscava as meninas em uma escola no centro da cidade. Ele era casado com a empresária Valdenia Costa, secretária do Trabalho e Assistência Social do município.
Nas imagens, um homem espera João Rodrigues passar pela rua. Quando ele vê a motocicleta, o suspeito logo aponta a arma para a vítima e as duas crianças. Ele então realiza disparos de arma de fogo contra João.
A vítima, e a filha mais nova caem no chão, enquanto a mais velha tenta socorrer eles. As duas meninas não ficaram feridas.
Em junho deste ano, o pai dos suspeitos colidiu sua motocicleta em uma vaca. João Rodrigues que vinha em um carro atrás da motocicleta, acabou colidindo também no animal e passou por cima de Pedro. Um dos filhos de Pedro presenciou tudo, pois estava vindo logo atrás em outro carro.
Uma investigação foi realizada e apontou que João Rodrigues não teve culpa e que Pedro morreu com o impacto da colisão da motocicleta com o animal.
“Essas ameaças chegavam para a gente na forma de falatórios. Outras pessoas ouviam e falavam para a gente ter cuidado, que eles estavam falando que iriam fazer, que não aceitavam a forma como o pai deles tinha sido morto. Eu cheguei a receber mensagens no meu WhatsApp e no meu Instagram, sobre a gente ter sentimentos sobre a morte do pai deles e foram vários episódios que a gente recebia essas notícias, não diretamente. Diante disso, depois do acidente, a gente não teve mais paz, foram três meses de perseguição na verdade, a gente não podia mais sair de casa. As ameaças e perseguições eram constantes e a gente já não saia bastante porque a gente se senti ameaçado, por chegar a informação que eles estavam em busca do meu esposo”, destacou a viúva Valdênia Costa, ao ressaltar que ainda teme que as ameaças contra a família continuem.
Bárbara Rodrigues e Tiago Melo redacao@cidadeverde.com