A médica Amariles Borba esclareceu que a saída da Fundação Municipal de Saúde (FMS) foi uma decisão pessoal que já vinha “amadurecendo há alguns meses”. Ela atuava como diretora de Vigilância em Saúde na pasta. A médica, porém, ressaltou que ainda não deu fim aos projetos que tem para a área da saúde em sua carreira.
“Foi uma iniciativa minha. Penso que trabalhei e se mais não fiz foi porque não pude ou porque não tinha o conhecimento. Sempre corri atrás para fazer o que precisava ser feito. Tenho a tranquilidade do dever cumprido. A vida continua e quem sabe e vou aí… Quem sabe alguém vai querer o que está aqui dentro desta cabeça. Tenho planos. Vou terminar de cuidar das minhas coisas e depois vou ver o que fazer”, destacou.
Amariles Borba contou que vai tirar um período de férias e que depois dará início a novos projetos. A médica destacou a dedicação que tem prestado à área epidemiológica.
“Penso em fazer coisas que fiz a vida toda e fazer coisas dentro da minha biblioteca de conhecimento. Tenho estado bastante na área epidemiologia, tenho estudado e aprendido muito”, disse.
Ela também também avaliou o cenário da saúde em Teresina e disse que causa preocupação a cobertura vacinal da capital, principalmente para crianças.
“Tenho algumas preocupações. A que me preocupa mais é parte de cobertura vacinal das crianças. Esse é um grande perigo para a chegada do sarampo, poliomielite e difteria e provavelmente coqueluche”, disse.
Paula Sampaio
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