No Piauí, a taxa de jovens entre 15 e 29 anos de idade que não estudavam nem estavam ocupados foi de pouco mais de 27% em 2021, primeiro ano da pandemia da covid-19. Os dados são da Síntese de Indicadores Sociais, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última sexta-feira (2).
Apesar de ter obtido a melhor marca dentre os demais estados da região Nordeste, o índice atingido pelo Piauí no ano passado ficou acima da média nacional, que foi de 25%. No mesmo período, o Maranhão teve o pior desempenho com o maior percentual, quase 38%, enquanto Santa Catarina registrou a menor taxa do país, 12%.
O indicador inclui simultaneamente os jovens que não estudavam e estavam desocupados (que buscavam uma ocupação e estavam disponíveis para trabalhar) e aqueles que não estudavam e estavam fora da força de trabalho, ou seja, que não tomaram providências para conseguir trabalho ou tomaram e não estavam disponíveis.
De acordo com o IBGE, o indicador é uma medida mais rigorosa de vulnerabilidade juvenil do que a taxa de desocupação, pois abrange aqueles que não estavam ganhando experiência laboral nem qualificação, possivelmente comprometendo suas possibilidades ocupacionais futuras.
O Instituto, no entanto, ressaltou que o módulo anual de educação da PNAD Contínua não foi à campo em 2020 e 2021. Por isso, a condição de estudante que compõe o indicador dessa divulgação não incluiu alguns aspectos da qualificação juvenil, como frequência em curso técnico de nível médio, curso normal, pré-vestibular e curso profissional.
Breno Moreno (Com informações do IBGE)
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