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O Aeroporto de Teresina registrou na primeira quinzena de janeiro uma ocorrência de uso de ponteira laser contra uma aeronave cargueira que estava fazendo rota noturna entre Teresina e São Luís, no Maranhão. O fato reacende a discussão sobre o perigo que esta atitude representa para a aviação e para a vida de dezenas de pessoas.
O gerente do Aeroporto de Teresina, Éden Pisani Júnior, fez um alerta à população sobre os perigos relacionados a essa prática.
“Esse tipo de ação irresponsável provoca distração, ofuscamento e cegueira momentânea, comprometendo a capacidade do piloto, sobretudo nos momentos mais críticos do voo, que são os pousos e as decolagens. Portanto, quem pratica esse tipo de ato coloca em risco a vida de todos a bordo e, até mesmo, da comunidade que mora no entorno do sítio aeroportuário”, explicou.
De acordo com dados do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), foram registrados 473 casos como esse em todo o Brasil em 2022. Desse número, 90 ocorrências aconteceram nos aeroportos administrados pela CCR no país, sendo que três delas foram em Teresina.
“Um número preocupante para um ato que pode causar danos à vida, já que essa atitude, aparentemente inofensiva, potencializa riscos à segurança da aviação”, ressalta o gerente.
Conforme o Código Penal, Art. 261, expor a perigo aeronave ou praticar qualquer ato que possa impedir ou dificultar a navegação aérea é crime, com pena de dois a cinco anos de prisão.
Da Redação
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