O governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT), definiu quem serão os candidatos ao Senado Federal pela base governista no pleito eleitoral de 2026. O assunto foi dado por encerrado nesta segunda-feira (17), em uma reunião realizada na casa do deputado João Mádison, no qual contou com a presença de aliados tanto do MDB como do PSD, principais partidos do Palácio de Karnak.
O governador definiu que a base aliada vai apoiar os nomes do senador Marcelo Castro (MDB), candidato à reeleição, e o do deputado federal Júlio César (PSD) para disputarem vagas no Senado Federal em 2026. Marcelo Castro e Júlio César, ambos pré-candidatos, possuem grande poderio em suas siglas, bem como também presidem regionalmente suas referidas agremiações.
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A coluna também apurou que a conjuntura de forças em prol da coligação cruzada entre MDB e PSD também será mantida nas eleições de 2026. Dessa forma, MDB deverá fazer chapa para disputar as cadeiras da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) e o PSD ficará com a vanguarda da disputa de lugares na Câmara dos Deputados.
Outra deliberação defendida pelo governador Rafael Fonteles foi a organização de apenas duas chapas proporcionais em 2026: uma do PT e outra da coligação cruzada MDB/PSD. A meta é concentrar todos os votos em apenas duas siglas da base governistas para ampliar o número de cadeiras. Os demais partidos que montarem chapas, segundo as informações, não terão o apoio do governador Rafael Fonteles.
Outra deliberação definida na reunião e apurada pela coluna foi a determinação de que nenhum integrante do grupo deve fazer declarações públicas em apoio a Ciro Nogueira. A orientação é clara: isolar politicamente o líder do Progressistas, enfraquecendo sua articulação e reduzindo ao máximo sua base de votos, minando, assim, sua influência no cenário eleitoral.
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Senador Ciro Nogueira
Os suplentes das duas super chapas, formadas por PT e MDB, terão seu espaço garantido mesmo após as eleições de 2026. Lideranças dos partidos já sinalizam que aqueles que não conquistarem uma vaga direta poderão ser contemplados com cargos estratégicos ou inseridos em futuras articulações políticas, assegurando sua relevância no cenário eleitoral.
O MDB traçou como meta eleger 12 deputados estaduais, enquanto o PT trabalha para conquistar outras 13 cadeiras na Assembleia Legislativa. Com essa estratégia, a base governista busca garantir, no mínimo, 25 dos 30 assentos disponíveis, consolidando ampla maioria e fortalecendo sua influência nas decisões do parlamento estadual.
Fonte: O Dia