Apesar do recesso parlamentar, a Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) continua com suas atividades por meio da Comissão de Acompanhamento formada pelos deputados Franzé Silva (PT) os deputados B. Sá (PP), Gustavo Neiva (PP), Evaldo Gomes (Solidariedade), Fábio Novo (PT), Gessivaldo Isaias (Republicanos), Henrique Pires (MDB), Simone Pereira (MDB) e Ziza Carvalho (MDB).
O presidente da Alepi, Severo Eulálio (MDB), destacou que o primeiro semestre de 2025 foi marcado por avanços importantes, tanto em matérias oriundas do Executivo, Judiciário e demais órgãos, quanto em proposições apresentadas pelos próprios deputados.
"Foram votadas matérias relevantes, realizadas diversas audiências públicas com ampla participação da sociedade civil, especialmente com a presença de mulheres, que levantaram temas importantes. Dessas audiências, inclusive, surgem sugestões que acabam sendo incorporadas à legislação, contribuindo para o aprimoramento das leis", explicou.
Como parte das comemorações dos 190 anos do Legislativo estadual, o presidente também ressaltou a interiorização da Alepi, com sessões realizadas em municípios como Picos e Oeiras. "É uma forma de aproximar o Parlamento da população, mostrando como ele funciona além da TV Assembleia, diretamente nos municípios", afirmou.
Redução de vagas na Câmara dos Deputados
Severo Eulálio também comentou sobre o veto do presidente Lula ao projeto que revisa o número de representantes por estado no Congresso Nacional. A matéria ainda será apreciada novamente pelos parlamentares em Brasília. Caso o veto seja mantido, o Piauí poderá perder duas vagas na Câmara dos Deputados e seis na Assembleia Legislativa, passando de dez para oito deputados federais e de 30 para 24 deputados estaduais a partir de 2026.
"Na minha opinião, isso representaria um prejuízo imenso para a representatividade do Piauí, especialmente no Congresso Nacional. Ter apenas oito deputados federais significa menos força política, menos voz e menor participação nas decisões que impactam diretamente o nosso estado", alertou o presidente.
Segundo o presidente, é importante lembrar que os parlamentares são responsáveis por destinar recursos para áreas essenciais como educação, saúde e assistência social", finalizou.