Na abertura do Congresso das Cidades, nesta segunda-feira (18), o especialista em cidades inteligentes Aluysio Fonseca destacou a necessidade de cooperação entre gestores públicos e cidadãos para transformar os municípios em cidades inteligentes e sustentáveis.
Com a palestra “Cidades Inteligentes nos Municípios Piauienses: O Futuro é Local e o Desafio é Global”, Fonseca pontuou que desenvolvimento desse modelo de administração depende tanto da capacitação dos governantes quanto do engajamento da população.
“A união desses dois entes torna uma cidade inteligente. O gestor passa a tomar decisões mais assertivas, com planejamento, e a população sabe os meios corretos para cobrar a resolução das necessidades do município”, afirmou.
Entre os exemplos citados, estão demandas cotidianas como a manutenção de vias, a troca de lâmpadas, a gestão de filas em postos de saúde e a ampliação do número de médicos. De acordo com o especialista, a adoção de práticas de gestão participativa e escuta ativa torna os serviços mais ágeis e eficientes.
“Quando a população ganha, porque os serviços vão ser mais rápidos e mais ágeis, o gestor também ganha porque a população interage diretamente com a administração. Existe uma gestão participativa, uma escuta ativa. A cidade cresce, o desenvolvimento econômico acontece e os serviços funcionam melhor, da saúde à educação”, enfatizou o palestrante.
Doutorando em Biotecnologia pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), com pesquisa em sinistros de trânsito, e mestre em Gestão Pública com foco em cidades inteligentes, Fonseca frisou a importância de eventos como o Congresso das Cidades para ampliar a capacitação dos gestores.
“É através dessa capacitação, de eventos como esse, que os gestores conseguem ampliar suas habilidades conceituais, então a gestão pública fica cada vez mais rica e os gestores mais qualificados”, concluiu o palestrante.