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Piauí Saúde Digital realiza 800 mil consultas em todo o estado
Por Dulina Fernandes
Publicado em 20/08/2025 19:00
Piaui

Foto: Renato Andrade/ Cidadeverde.com

 

O Piauí Saúde Digital foi um dos destaques do último dia do Congresso das Cidades 2025, realizado nesta quarta-feira (20), no Teresina Shopping. Criado em 2023 como projeto-piloto, o programa já contabiliza mais de 800 mil atendimentos e deve alcançar a marca de 1 milhão nos próximos dias, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi).

Atualmente, o serviço está presente em mais de 220 municípios, incluindo cidades-polo como Parnaíba, Piripiri, Picos, Floriano, Bom Jesus e São Raimundo Nonato, que funcionam como referência para regiões vizinhas.

Através da plataforma, os usuários podem ter acesso a consultas, exames laboratoriais e de imagem, como tomografias, mamografias e ultrassons.

Foto: Renato Andrade/ Cidadeverde.com

Para o superintendente de Média e Alta Complexidade da Sesapi, Dirceu Campelo, a iniciativa reduz desigualdades no acesso a serviços de saúde nos municípios do estado.

“O paciente que antes precisava viajar quilômetros em busca de atendimento hoje consegue consultar um especialista sem sair do seu município”, afirmou.

A triagem e a análise preliminar de exames são feitas por inteligência artificial, o que, segundo Campelo, melhora a eficiência do sistema.

 “A tecnologia ajuda a identificar os casos mais graves e priorizar os atendimentos, dando mais agilidade ao diagnóstico”, explicou.

Foto: Renato Andrade/ Cidadeverde.com

Como funciona o programa

O acesso ao programa pode ser feito diretamente pelo celular, por meio do aplicativo gratuito Piauí Saúde Digital, disponível nas plataformas de apps. O usuário realiza o cadastro e pode agendar consultas, acessar resultados e acompanhar seu histórico médico.

O superintendente destacou que quem não tem acesso à internet pode procurar a unidade básica de saúde ou um agente de saúde da comunidade.

“Os agendamentos também podem ser feitos pelas equipes locais, garantindo que ninguém fique de fora do programa”, disse.

Dentro da plataforma, também podem ser realizados agendamentos em consultas especializadas, como cardiologia, neurologia, ginecologia, obstetrícia, dermatologia, endocrinologia e clínica geral.

Para que o programa funcione plenamente, as prefeituras precisam oferecer internet estável, espaço físico e equipes treinadas.

“Os municípios são fundamentais para que a população tenha acesso ao serviço. Com a adesão das prefeituras, conseguimos levar especialistas e exames a comunidades que nunca tiveram essa estrutura antes”, completou.

A meta da Secretaria é expandir as oito centrais regionais de telemedicina existentes para 16 até o fim de 2025, consolidando a cobertura digital em todo o Piauí até 2026.

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