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Secretário fala sobre operação e nega comando de facções em presídios do Piauí
Por Dulina Fernandes
Publicado em 03/11/2025 20:32
Geral

Foto: Renato Andrade/Cidadeverde.com

 

O secretário de Justiça do Piauí, Cel. Carlos Augusto (MDB), afirmou que o sistema prisional do estado não registra atuação de facções criminosas com comando a partir de dentro das unidades prisionais. Segundo ele, o controle rigoroso das comunicações impede que detentos articulem ordens externas, como ocorre em outros estados.

“Eu posso afirmar, como secretário de Justiça, que no estado do Piauí não tem comando de dentro para fora dos presídios. Todas as nossas operações indicam isso, todos os nossos acompanhamentos, que são diários. Não tem celular em nenhuma unidade de regime fechado do estado do Piauí”, declarou.

O gestor comparou a realidade piauiense com o cenário de violência no Rio de Janeiro e em estados do Sudeste e Nordeste, destacando que o Piauí tem mantido um nível de segurança prisional que evita a influência direta de organizações criminosas. Ele disse acompanhar com preocupação as operações no Rio de Janeiro, que deixaram policiais mortos, e apontou a necessidade de uma resposta nacional.

Para o secretário, a crise da segurança pública no país exige mudanças estruturais e financiamento permanente. “O país tem que ter uma política verticalizada de segurança pública. Nenhum dos governos nos últimos 30 anos foi capaz de delinear uma política nacional e criar um fundo permanente de financiamento para a segurança”, afirmou.

Carlos Augusto defendeu que a segurança pública receba o mesmo tratamento dado a áreas como saúde e educação, com fundos garantidos e política definida nacionalmente. “Assim como há fundo para financiar a educação e a saúde, através do sistema único, tem que haver uma solução para o financiamento da segurança pública”, completou.

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