Picoenses foram às ruas na manhã deste sábado, 19 de junho, para protestar contra o governo do atual presidente Jair Messias Bolsonaro e reivindicar vacina para todos, melhorias na educação, saúde e também o auxílio emergencial de R$ 600,00.

O ato contou com a presença de políticos locais, estudantes, entidades e sociedade em geral. Inicialmente, foi feita a concentração na Praça Félix Pacheco, onde os manifestantes discursaram e, em seguida, seguiram em passeata para a Praça Josino Ferreira.

Uma das organizadoras do ato, Isabel da Silva, comentou sobre a manifestação e destacou que pessoas que têm comorbidades foram aconselhadas a não participar.

“A gente não tem um quantitativo esperando, pois é uma movimentação que é completamente espontânea e sabemos que a situação que estamos vivendo agora, as pessoas ainda se sentem inseguras para sair de casa e, nós só incentivamos para vir para as ruas quem se sente seguro, quem já tomou a primeira dose, quem não tem comorbidades, as pessoas também podem se manifestar fora, então a gente não tem uma noção de quantas pessoas participam”, pontuou.

Isabel da Silva ainda destacou os cuidados adotados para evitar a propagação da Covid-19. “Nós estamos distribuindo máscaras PFF2, inclusive até para mídia, estamos com álcool em gel disponível e pedimos para que as pessoas se distanciem daquelas que não fazem parte do seu convívio para que possamos realizar uma atividade bonita, uma atividade que represente de fato o povo brasileiro levando as nossas pautas de fora Bolsonaro, por pão, vacinas, educação, saúde, cultura, auxílio emergencial de R$ 600”, assegurou.

O vereador Wellington Dantas (PT) esteve presente na manifestação, fez críticas ao governo Bolsonaro e comentou sobre as necessidades da população.

Vereador Wellington Dantas (PT)

“O Brasil chegou a um ponto que o povo teve que começar se arriscar, mesmo com o risco de contaminação da Covid-19, e ir para as ruas dizer que do jeito que está não dá mais. O presidente que não tem nenhum respeito pelo povo, um presidente que não quer saber se 500 mil pessoas morreram, não quer saber se milhares de pessoas já voltaram para a extrema pobreza, estão passando fome diariamente no país, um gestor que ignorou dezenas de propostas de vacinas com formas de pagamento que nenhum outro país teve”, frisou.

Estudante Valdir Júnior

Segundo o estudante Valdir Júnior, estudantes e entidades reivindicam direitos que estão sendo deixados de lado pelo atual presidente.  “Hoje é necessário que os estudantes e entidades de representação política, assim como os representantes da sociedade se mobilize, porque a política do governo Bolsonaro é uma política genocida. A gente tem assistido durante os três anos, várias ações que só levam a morte do povo, de irresponsabilidade durante a pandemia, de irresponsabilidade no trato das políticas sociais e hoje é um dia marcante, pois o povo da cidade de Picos no interior do Piauí está se mobilizando junto com os estudantes para mostrar que não vamos nos calar”, afirmou.

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