O ex-prefeito de Esperantina, Antônio Felipe Santolia Rodrigues, conhecido como “Xico Namastê, foi preso no litoral norte do estado de São Paulo, na quarta-feira (23). No Piauí, ele exerceu mandato de prefeito entre os anos de 2005 e 2008. Antônio Felipe foi acusado de desvios milionário enquanto ocupava o cargo público no Piauí. Ele respondia a processo, tinha mandado de prisão em aberto e era procurado da Justiça com pena de 12 anos e três meses.
A prisão foi realizada pela equipe da Divisão de Capturas do Departamento de Operações Policiais Estratégicas da Polícia Civil de São Paulo com apoio da Gerência de Polícia Especializada da Polícia Civil do Piauí. O ex-prefeito foi localizado no município de Caraguatatuba.
A Polícia Civil informou que, “segundo inicialmente se apurou, o procurado permaneceu incógnito, se furtando da aplicação da Lei por anos, utilizando-se de outro nome, novo apelido, deixou a barba e seus cabelos crescerem, atos que lhe proporcionavam livre movimentação pelo município”.
“As equipes da Divisão de Capturas se dirigiram à residência que servia de esconderijo e como escritório de uma empresa de tecnologia que comercializava em aplicativo voltado ao desenvolvimento dos pequenos comércios daquela região e não localizaram Antonio no local, porém, desenvolvidas diligências, o mesmo foi encontrado no centro do município enquanto divulgava o aplicativo a pequenos comerciantes. Ele foi acusado por desvios milionários ocorridos enquanto ocupava o cargo público, respondeu a processo e integrava o rol de pessoas procuradas, com pena de doze anos e três meses”, diz a nota.
Ao ser abordado pelos policiais, o ex-prefeito “tentou se esquivar da prisão apresentando documento falso, com dados de terceira pessoa, oriundo do Estado de Minas Gerais, ostentando sua fotografia, acrescentando ser primo de Antonio Felipe e continuou a negar sua real identidade”.
“O capturado foi transportado à sede da Divisão de Capturas para realização dos procedimentos de Polícia Judiciária e será recolhido a estabelecimento prisional onde permanecerá à disposição da Justiça”.