A ANVISA, Agência de Vigilância Sanitária, informou neste domingo que, até a última sexta-feira, dia 3, não recebeu a documentação prévia do Instituto Butantan para a distribuição e liberação de uso de doses da vacina coronavac envasadas em fábricas não certificadas pela agência.
Por causa disso, decidiu interditar um lote com 12 milhões de doses do imunizante.
A decisão foi oficializada com a resolução publicada em edição extra do Diário Oficial da União desse sábado.
O presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, explicou que é uma medida cautelar, com duração de 90 dias, já que não é possível atestar os padrões de qualidade da fábrica onde as vacinas foram envasadas.
Já a Secretaria de Saúde de São Paulo, em nome do Instituto Butantan, divulgou nota afirmando que toda a documentação necessária para a certificação do processo de produção já foi enviada para a Anvisa
Também em nota, o Ministério da Saúde informou que já comunicou aos secretários estaduais e municipais de Saúde que interrompam a distribuição dos lotes que estão suspensos. Mas não informou quais estados receberam os imunizantes.
Além das 12 milhões de doses suspensas, há uma remessa de 9 milhões de doses da Coronavac que estão previstas para chegar ao Brasil e que também foram envasadas em fábricas não certificadas pela Anvisa.