Os preços médios do etanol hidratado caíram em 14 Estados e no Distrito Federal, subiram em 8 e ficaram estáveis em 4 nesta semana. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol caiu 0,27% na semana em relação à anterior, de R$ 3,66 para R$ 3,65 o litro.
Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média ficou estável na semana, em R$ 3,47. A maior queda, de 3,96%, foi registrada no Rio Grande do Norte, onde o litro passou de R$ 5,05 para R$ 4,85 na semana. A maior alta porcentual na semana ocorreu no Amazonas, onde o litro do etanol, que custava em média R$ 4,56, passou a custar R$ 4,75 (+4,17%).
O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,750 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,370, foi registrado no Pará. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,360, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, com R$ 5,590 o litro.
Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 0,83%, de R$ 3,62 para R$ 3,65 o litro. O maior alta no período, de 4,35%, foi registrada em Goiás. A maior queda no mês foi observada no Espírito Santo, de 2,98%.
Etanol x gasolina
O etanol é mais competitivo em relação à gasolina em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Goiás, Minas Gerais, Paraná e no Distrito Federal nesta semana. No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina
Conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas, no período, na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 62,18% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo. A paridade estava em 57,53% em Mato Grosso, 65,16% em Mato Grosso do Sul, 65,72% em São Paulo, 61,63% em Goiás, 63,19% em Minas Gerais, 66,22% no Paraná e 64,89% no DF.
Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.
Fonte: Estadão