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Disfunções da tireoide: até 20% das mulheres podem ter hipotireoidismo
Por Dulina Fernandes
Publicado em 06/06/2025 13:29
Saúde

Foto: Freepik

Você sabia que a tireoide, embora seja um órgão pequeno, pode impactar, e muito, a qualidade de vida? A glândula produz os hormônios tireoidianos que envelhecem em todas as células do organismo, levando a um aumento do metabolismo. No coração, faz aumentar a frequência cardíaca, no intestino pode levar a diarreia (peristaltismo) quando há excesso de hormônios.

A endocrinologista Dra. Lorena Lima Amato conta que o distúrbio mais comum da tireoide é o hipotireoidismo. “Algumas casuísticas em mulheres adultas indicam que até 20% delas podem ter hipotireoidismo, ou seja, uma quantidade específica de pessoas”, comenta o especialista, que elenca ainda os nódulos tireoidianos, que são comuns, e o hipertireoidismo, menos comum, mas não raro. "O câncer de tireoide está presente em 1 a 2% dos cânceres malignos. Geralmente, acomete mulheres, assim como outras disfunções da tireoide", explica a médica.

Sintomas

Os sintomas independentes de qual disfunção está presente. "Se é o hipotireoidismo, os sintomas serão de lentificação, desaceleração. Coração bate mais devagar, edema nos membros inferiores, intestino preso e excesso de menstruação nas mulheres podem ser alguns dos sintomas do hipotireoidismo. Já o hipertireoidismo torna tudo acelerado, como o aumento da frequência cardíaca, insônia, intestino acelerado, tremores e emagrecimento", explica Dra. Lorena Amato.

Os exames para detectar a disfunção da tireoide são a dosagem dos hormônios TSH e o T4 livre, principalmente. Segundo um endocrinologista, uma dosagem inicial é suficiente para informar se há alguma disfunção ou não.

A saúde mental também pode ser impactada pelos distúrbios da tireoide. "São diagnósticos diferenciais. O hipotireoidismo, por exemplo, pode se manifestar com sintomas de depressão. Já o hipertireoidismo com sintomas de ansiedade", explica Dra. Lorena.

Alimentação x tireoide 

Quando deficiente em iodo, a alimentação pode levar ao hipotireoidismo, o contrário pode ser responsável pelo hipertireoidismo. “O nosso sal é iodado há alguns anos, o que faz da deficiência de iodo uma situação bem incomum, não encontramos na prática clínica do dia a dia”, comenta Dra. Lorena.

A explicação é que nas demais alterações da tireoide nenhuma alteração alimentar em dieta médica balanceada será significativa para causar disfunção da glândula adrenal. “Tem relatos de que se uma pessoa consome um quilo de brócolis por dia, ela poderia ter alguma disfunção tireoidiana, mas são consumos bem exagerados, que não é o que se vê no dia a dia”, finaliza a endocrinologista.

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